Estou com uma pinta estranha! O que fazer?

Hospital do Câncer dá orientações úteis e incentiva o compartilhamento

EXAME CÂNCER PREVENÇÃO CEONC HOSPITAL

A presença de pintas pode ser um sinal de alerta? A resposta é sim e não. Esse assunto sempre gera dúvidas e é essencial uma atenção especial sobre o tema, afinal, há casos em que pode se tratar de um indício de câncer e, então, quanto antes o diagnóstico, melhores os encaminhamentos médicos.

O CEONC Hospital do Câncer , localizado em Cascavel e Francisco Beltrão, realiza com frequência ações de conscientização, levando informações de prevenção e que auxiliam num diagnóstico precoce e efetivo. É a responsabilidade social do Centro Oncológico, que faz do Oeste e Sudoeste referências no atendimento de pacientes com câncer.

Sobre a presença de pintas no corpo, primeiro é preciso entender que há um protocolo na avaliação e investigação dessas lesões pigmentadas que surgem ou que são notadas pelo paciente. A médica oncologista do CEONC, Doutora Tariane Foiato, explica que há uma metodologia chamada “ABCDE” das lesões ditas escuras.

“Trata-se de um autoexame simples, onde até mesmo o paciente pode identificar sinais de alarme que o levam a procurar assistência médica. E isso auxilia em chances de cura frente a um diagnóstico precoce”, comenta a médica do CEONC, lembrando da importância de observação frequente do corpo.

Vamos então, compreender essa metodologia, muito simples. Percebendo que a você tem uma pinta que se encaixa em uma dessas letrinhas, a orientação é procurar o centro de oncologia da sua confiança.

– O A chama-se assimetria, alteração do formato, se dividirmos a lesão ao meio, um lado não é parecido com o outro.

– O B define-se bordas, as quais se estiverem irregulares chamam a atenção. 

– O C destina-se a cor, se a cor estiver desigual ou disforme.

– O D de diâmetro, o tamanho maior que 6 mm.

– O E de evolução, aqui é a história que o paciente conta. Se a lesão expressa sintomas como: “coceira”, “irritação”, “sangramento”, “aumento rápido de tamanho”, “mudança de cor”.

A avaliação complementar pelo especialista é fundamental para distinguir entre lesões benignas e malignas.