Cirurgia oncoplástica mamária: técnica inovadora fortalece combate ao câncer de mama

O procedimento concilia o tratamento oncológico e a estética em prol do bem-estar das pacientes

A conscientização sobre o câncer de mama preenche o décimo mês do ano. A campanha do Outubro Rosa alerta mulheres sobre o câncer que mais as atinge no mundo, depois do câncer de pele não melanoma, segundo a Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (2020).

As técnicas cirúrgicas têm se destacado no cenário oncológico. Como a mastectomia – retirada parcial ou total da mama – pode prejudicar a autoestima da mulher, a oncoplástica mamária se sobressaiu. Esse procedimento une a retirada do tumor e a reconstrução da mama em uma única cirurgia, de médio a grande porte.

O cirurgião oncológico do CEONC Hospital do Câncer, doutor Fernando Barbieri, assegura que seu benefício estético aprimora a estima e a aceitação pessoal da paciente. “Acredita-se inclusive que essa melhora possa trazer melhor resposta ao tratamento”. Para realizar a oncoplástica, o cirurgião oncológico ou mastologista precisa se especializar na área.

Esse método surgiu entre os anos 80 e 90, sob responsabilidade do médico italiano Umberto Veronesi. Ele passou a fazer procedimentos menos agressivos e com contornos mais trabalhados. “A partir daí, inúmeras inovações técnicas surgiram: passou-se a realizar cirurgias complexas com rotações de retalhos (músculos e gordura do próprio corpo), inserções de expansores de tecidos e implantes mamários de silicone para uma melhoria estética”, explica o médico.

Dessa forma, menos danos e mais autoestima.

“Nós sabemos o quanto a retirada das mamas, seja ela total ou parcial, pode afetar a autoestima da paciente. Por isso a oncoplástica é tão revolucionária. Ela alia as técnicas contra o câncer, mas também considera o aspecto estético, podendo minimizar os transtornos para a paciente”, enfatiza Barbieri.

Oncoplástica mamária no CEONC Hospital do Câncer

Desde 2011, o CEONC Hospital do Câncer realiza a cirurgia oncoplástica. Os procedimentos foram feitos a partir de técnicas aprendidas pelo Dr. Fernando Barbieri, no Hospital de Câncer de Barretos e, por isso, hoje o hospital cascavelense é referência no procedimento para toda a região.

“Os diferenciais do CEONC são a eficácia em agilidade e extrema rapidez no tratamento. A equipe multiprofissional está em constante atualização e exerce um tratamento humanizado, com muita empatia e respeito ao próximo”, afirma o cirurgião oncológico.

Os equipamentos de imagem e radioterapia de última geração estão à disposição para convênios de saúde, consultas particulares e via SUS (Sistema Único de Saúde).