Os pacientes do CEONC Hospital do Câncer interagem com acadêmicos de Psicologia do Centro FAG e colaboram com o aprendizado prático dos futuros profissionais. Neste mês, em alusão à campanha Setembro Amarelo, que reflete sobre a saúde mental, em especial sobre a prevenção do suicídio, os estudantes realizaram duas atividades alusivas.

Em parceria com o curso de Engenharia Mecânica do Centro FAG, os estagiários desenvolveram o projeto PsicoEngenhando. Na disciplina de Engenharia de Produto e Qualidade, a professora Rosemar Cristiane Dal Ponte e seus alunos imprimiram no equipamento 3D uma árvore que será utilizada em diversas campanhas no hospital, por exemplo, Setembro Amarelo, Outubro Rosa e Novembro Azul. “Com estes projetos os alunos colocam em prática o que estão aprendendo da faculdade em benefício da comunidade”, explica a docente.

A dinâmica proposta é que pacientes, profissionais e acompanhantes inspirem uns aos outros, com mensagens trocadas, tendo a árvore como um “ponto de encontro”. “As palavras, escritas ou lidas, podem atuar como expressões de motivação tanto intrínseca quanto extrínseca em relação às emoções, amenizando no momento o sofrimento psíquico, despertando assim um olhar para a vida. É uma forma de intervenção simples”, explica a orientadora do estágio, Silvana Lopes.

Outra atividade realizada foi a Arteterapia, na qual os pacientes foram convidados a expressar através de desenhos, lembranças que os motivam e que os deixam felizes. “O uso da Arteterapia, como processo criativo, auxilia os pacientes na auto expressão, assim eles podem falar sobre seus sentimentos. É uma terapia que usaremos ainda em outros momentos”, finaliza a psicóloga.

Segundo o diretor técnico médico do CEONC, Dr. Reno Paulo Kunz, o trabalho dos estagiários de Psicologia traz benefícios ao tratamento. “Os acadêmicos desenvolvem um importante trabalho aqui no CEONC e são parceiros muito importantes. Esse tipo de ação certamente gera reflexos no tratamento e contribui diretamente com os nossos pacientes. Afinal, tratamento do câncer vai além da medicação, por exemplo. E esse trabalho focado no bem-estar e na saúde mental contribui muito nesse sentido”.